segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Uma visão espiritual das Fobias e do Pânico



Quero apresentar uma nova visão a respeito das Fobias e do Pânico, bem diferente da visão tradicional de que são doenças, patologias, transtornos, enfim, algo ruim.

Somos um Espírito, em um processo de busca da purificação, para que possamos, um dia, sair desse planeta e podermos vivenciar mais diretamente um outro plano energético, numa busca de mais elevação espiritual. Para que isso aconteça é necessário que consigamos, gradativamente, ir elevando nosso nível de pensamentos, nosso grau de sentimentos e irmos nos libertando do nosso eu, subindo consciencialmente para o Eu, onde podemos nos sentir integrados aos outros Eus, vivenciando uma comunhão com os demais seres humanos e os outros elementos da criação divina.

Todos nós trazemos em nosso Espírito traumas, medos, tristezas, dores, do nosso passado, de outros séculos, e isso jaz escondido em nosso Inconsciente. São “toxinas”, “impurezas”, que necessitam ser eliminadas para que nosso Espírito vá se “limpando” disso, na sua busca da purificação. Quando, eventualmente, chega o momento de nos libertarmos dessas situações, elas começam a aproximar-se da linha divisória que separa o que está escondido do nosso Consciente, a aflorar para sair lá de dentro, para nos libertarmos delas. E aí, a pessoa que está passando por esse processo começa a sentir os sintomas que vêm lá de dentro do seu Inconsciente: o medo, a angústia, a tristeza, a solidão, a dor, e a isso a Psicologia e a Psiquiatria chama de Fobia e de Transtorno do Pânico.

São as fobias de lugares fechados, de multidão, de água, de altura e o medo e angústia “sem motivo”, chamadas de Transtorno do Pânico. Por não lidarem com a Reencarnação, os psicólogos e os psiquiatras iniciam uma busca, geralmente infrutífera, na infância ou no passado recente do paciente para procurar entender de onde vêm esses sintomas, o que os originou. O tratamento é constituído de sessões de terapia, de técnicas específicas e de medicamentos químicos, que frequentemente aliviam os sintomas, melhoram a vida das pessoas, mas muito raramente curam em realidade.

Nós, que lidamos com a Regressão e que acreditamos na Reencarnação, sabemos que a origem desses quadros, em sua imensa maioria, está em nosso passado, no que chamamos de “vidas passadas”, mas que é em nossa vida, pois só temos uma vida, desde que Deus nos criou, apenas, de vez em quando, quando necessário, trocamos de corpo físico, quando o anterior morre e é necessária a construção de um novo corpo para existirmos aqui na Terra novamente. E se uma situação traumática do passado quer sair de dentro do Inconsciente, se o nosso Espírito quer libertar-se daquele trauma, daquele medo, daquele pânico, daquela tristeza, daquela solidão, isso é ruim ou bom? É ruim no que a pessoa sente, mas é (potencialmente) bom se aquilo sair, exonerar-se, se a oportunidade de eliminação for alcançada.

O que nós, terapeutas, devemos fazer então?

Ajudar o Espírito a realizar essa tarefa, ajudá-lo a libertar-se daquilo, auxiliá-lo a libertar-se daquele fardo centenário ou milenar. A Terapia de Regressão é a continuação do trabalho do Dr. Freud, no sentido de investigar o Inconsciente dos pacientes e tratar o material que emerge lá de dentro.

Percebemos que as situações escondidas, em sua maioria, são de outras épocas, de outros séculos, não de seus antepassados, mas deles mesmos, em outros corpos, em outras personas. Não de outras vidas, mas de sua vida mesmo, quando se encontravam naquela época.

Acredito que as pessoas que sentem esses sintomas das Fobias e do Pânico devem agradecer por estarem tendo a oportunidade de poderem finalmente se libertar dessas situações traumáticas, desses medos, dessas angústias, mas para que isso aconteça é necessário que, através do auxílio de profissionais sérios, competentes e responsáveis, abram seu Inconsciente e permitam que elas saiam lá de dentro, que sejam exoneradas.

Trata-se de uma limpeza, uma “faxina” do Inconsciente, possível e recomendável, desde que os terapeutas de regressão respeitem a Lei do Esquecimento, não incentivando o reconhecimento de pessoas no passado dos seus pacientes, para que não agravem os relacionamentos entre Espíritos que Deus aproximou para poderem reconciliar-se, protegidos pelo esquecimento, e que não se arvorem a dirigir tão sensível processo, entregando-o ao comando dos Mentores espirituais das pessoas.

Pacientes de Fobias e de Pânico: Aproveitem a oportunidade para libertarem-se dessas situações do seu passado, não com medicamentos paliativos, que apenas baixem sua adrenalina e sua dopamina e elevem sua serotonina, mas com a exoneração do material psicogênico que quer sair.

Deixem que seu Espírito se limpe desses traumas.

Permitam que a Natureza promova o que sabe fazer: buscar a Cura.
 
Autor: Dr. Mauro Kwitko

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