domingo, 17 de fevereiro de 2013

RELAÇÃO DA EMOÇÃO COM O CORPO FÍSICO:


AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada, pessoa que fala muito, ofende ou se tranca, não fala.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. Pessoas que criticam a si ou que criticam o outro.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido. Necessidade de ser amado.
Bexiga – Pressão, apego

Boca – Disposição para receber

BRONQUITE: Ambiente família inflamado, gritos, discussões.
Cabelos – Liberdade, poder
Coração – Capacidade de amar, emoção
Costas – Correção
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo, ressentimento.

Coluna: Medo da vida
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.
DIABETES: Tristeza profunda, viver do passado.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização, controle.
Dentes – Agressividade, vitalidade
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

Estômago – capacidade de absorção da vida, pensou que seria tudo diferente
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer, culpa.
Fígado – Avaliação, filosofia, religião, raiva, ressentimentos.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

Gengivas – Desconfiança. Falta de dinheiro

HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
Intestino delgado – Elaboração, análise.
Intestino grosso – Inconsciente, ambição, indigestão com a vida.
INSONIA: Medo, culpa.

Joelhos – falta de humildade

LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior, falta de apoio.
Mãos – Entendimento, capacidade de ação, não consegue “agarrar”.
Membros – Movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos – Mobilidade, flexibilidade, atividade

NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
Nariz – Poder, orgulho, sexualidade
Olhos – falta de discernimento. Não quer ver a realidade.
Ouvidos – Obediência. Não quer escutar alguém.
Órgãos genitais – Sexualidade
Ossos – Firmeza, cumprimento das normas, frustração por não fazer na vida o que gostaria.

PELE (acne): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida, desamor.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. Agarra-se ao que é velho.
PULMÕES: Medo de absorver a vida, desilusão.
Pele – Delimitação, normas, contato, carinho, rejeição.
Pênis – Poder, sexualidade ameaçada ou reprimida.
Pés – Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade. Medo de caminhar na vida.
Pescoço – Medo, rigidez.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.

RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas. Querendo por “algo “ para fora.
REUMATISMO: Sentir-se vítima, crítica, falta de amor, amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional, culpa, crença em perseguição.
Rins – Medos, discernimento, eliminação.
Sangue – Força vital, vitalidade
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

TIREÓIDE: Humilhação, comunica-se mal.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

Unhas – Agressividade
Vagina – Entrega

VARIZES: Desencorajamento, sentir-se sobrecarregado.
Vesícula biliar – Agressividade, raiva.
 
Compartilhado:Shelah Mãos de Luz
 
 
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A Energia Sexual e a Espiritualidade

Para quem aspira à ascensão espiritual, esse é um assunto complexo e, às vezes, embaraçoso, se não tratado com seriedade.

Temos que examinar as diferenças entre nosso ego e nossa alma.

Nosso ego usa o sexo para satisfazer seus desejos e impulsos. Visa ao prazer carnal e à reprodução somente. A alma utiliza a energia sexual quando está amando.

Nosso ego controla nossos desejos e luxúria, extravasando a energia sexual apenas pelo chakra sexual, sem elevar a função do chakra cardíaco a um propósito divino, como faz nossa alma. É obcecado pela sexualidade mundana, olhando para todos como se fossem parceiros em potencial, sem intencionar a relação como uma experiência de cunho espiritual. Simplesmente, quer prazer. E pronto! Não consegue sentir felicidade, caso não possua parceiro sexual. Em carências de relação, torna-se irritadiço e mal-humorado.

Nossa alma busca elevar a energia da kundalini1 para nossa conexão ao Alto e para chegar a orgasmos muito mais satisfatórios, plenos de espiritualidade, além da volúpia carnal, com emoção, responsabilidade, muito carinho. Quando a alma está presente na relação, o sexo não é mais a satisfação de nossas descargas hormonais, mais um ato puro e legítimo de verdadeiro amor! O nível de prazer é incomparável a este caso, podendo ser atingido o êxtase espiritual. Para maiores informações, consulte Tantra.

O sentimento amoroso deve ser partilhado entre o casal, de uma maneira muito lenta e terna, em que os parceiros fundem-se em um só sentimento. A alma coloca em primeiro lugar a outra pessoa e quer partilhar esse amor o maior tempo possível. Nada se espera em troca e tudo se ganha.

Nossos sentidos (tato, visão, paladar, audição) se aguçam e nos tornamos muito mais sensíveis ao delicado prazer.

Toda pessoa que está completamente centrada nos princípios divinos do Amor Incondicional e não admite outro tipo de relacionamento que não seja baseado na compreensão, companheirismo, amizade, cumplicidade, carinho, pode passar muito tempo sem ter relações sexuais, sem que isso lhe cause qualquer perturbação, até encontrar um parceiro que divida suas ideias. Mantém-se à espera do parceiro correto para vivenciar uma relação mais amorosa e livre de amarras cármicas.

Por que amarras cármicas?

As amarras são como fios energéticos ligando um ao outro. Em toda relação sexual, existe troca de fluídos entre os parceiros. Cria-se um vinculo espiritual entre eles que não pode ser rompido, a não ser por um processo de purificação do seu corpo, descrito abaixo.

Se não dominamos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas, por onde continuam fluir sentimentos entre as pessoas conectadas.

Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso (a) (s) parceiro (a) (s). Muitas vezes, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele (a) (s).

Seria mais do que inteligente de nossa parte escolher com cuidado nossos parceiros.

O estado emocional que tivermos na hora da relação será o que iremos implantar em nossos companheiros (as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos!

Culpa? Remorso? Qual sentimento será gerado em você? Que tipo de energia irá trocar com a(s) outra(s) pessoa(s)?

A energia sexual é uma das mais poderosas do Universo. Tentar controlá-la não é tarefa fácil. Precisamos escolher entre nossa consciência animal e nossa Consciência Crística.

Devemos elevar nossos instintos mais primitivos para uma condição de Amor Incondicional, quando nos pegamos olhando para alguém ou pensando em alguém com desejo puramente sexual. Isto requer auto-vigilância constante!

Precisamos começar a aprender a trabalhar com a energia sexual e purificá-la.

Como purificar essa energia?

Em primeiro lugar, devemos ter em mente que nosso corpo não é isolado de nosso Aspecto Divino. Quando reconhecermos esta verdade, poderemos usar a energia sexual como um instrumento para nos conectarmos com Ele.

Precisamos abrir todos os nossos chakras, principalmente o do coração e não utilizar mais só os dois primeiros (basal e sexual).

Abrindo nosso chakra do coração para a energia sexual , quando estamos amando nosso par como a nós mesmos, fortalecemo-nos contra doenças físicas e/ou psíquicas.

A energia da sexualidade precisa encontrar seu caminho para a Força Criativa de Deus.

Uma das práticas para sublimar a energia sexual é a abstinência de ato sexual por um curto período de tempo, que varia de pessoa para pessoa, conforme sua providência e necessidade. Quando retomarmos as atividades sexuais, procuremos fazê-la com a alma.

Sinta suas emoções!Tente ficar só com você mesmo. Conecte com seu Eu Superior. Seja o senhor de sua sexualidade e não se deixe dominar por ela.

Eleve sua energia sexual ao Plano Superior, toda vez em que senti-la atuantes em você. Peça ajuda ao Mestre Ascencionado que tiver mais afinidade, para que ele o oriente como controlar e equilibrar sua energia sexual, de forma seja usada apenas com amor.

O objetivo disto é a sublimação de sua energia interna. Tente elevar essa energia da seguinte forma:

Inicie o por seu chakra básico. Visualize-o na cor vermelha, girando em sentido horário, por alguns segundos.

Em seguida, visualize seu segundo chakra, na cor laranja, girando em sentido anti-horário e reunindo toda sua energia interna sexual. Comece a elevação energética em sua tela mental, na forma de uma esfera de luz laranja que serpenteia, em sua coluna vertebral e passa por todos os seus chakras.

Passe a esfera por seu chakra do plexo solar, seu terceiro. Depois, passe-a em seu quarto chakra, o cardíaco. Após isto, pelo quinto chakra, da garganta, pelo sexto da terceira visão, pelo seu coronário (sétimo chakra) e finalmente estabilize essa energia laranja, elevando-a a sua Presença Eu Sou.

Quando sentir sua energia sexual ancorada na Presença, proclame:

Eu Sou abençoado por esta energia, agora!

Peça ao Mestre Ascensionado que o ajudou a manter estável dentro de você a energia sexual elevada.

Faça esses exercícios dos chakras toda vez que sentir impulsos sexuais desenfreados. É muito importante, durante o processo de purificação que se abstenha de relações sexuais. Quando sentir que pode controlar essa energia, volte a pensar em seus relacionamentos com outra postura.

Sempre que estiver fazendo amor com seu(sua) parceiro(a), eleve sua energia sexual ao Plano Superior de Luz, à sua Presença Eu Sou. Essa prática deve ser usada assim que começarem as carícias amorosas preliminares. Em seguida, se entregue ao amor de corpo de alma. Além de mantê-lo como uma pessoa sexualmente mais equilibrada, acelera seu processo de ascensão, em virtude da transmutação energética para propósitos além dos mundanos. E lembre-se: o prazer é muito maior...

Dessa forma, você se tornará um gerador de Amor e Luz, emanando apenas isto para quem se relacionar com você.

Perceberá que é muito mais gratificante um relacionamento baseado na elevação divina de sua energia sexual.

Amor e Luz.


Autora: Maria Cristina Zacharias.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Julgamentos e mais julgamentos...



Nossas vidas são dominadas por julgamentos e críticas que fazemos a nós próprios e aos outros. Alguns de vós julgam as críticas positivas como benéficas para o desenvolvimento do Ser... e alguns casos são... mas noutros, em que de alguma forma condicionam a liberdade do visado, já não o são, pois constituem-se como forma de manipulação da vontade alheia.

Se chamarem críticas às palavras de orientação que possamos trocar com outras pessoas, que lhe possibilitam um exame de consciência e uma mudança consciente de pensamentos, atitudes e comportamentos, então sim, essas serão as críticas construtivas e plausíveis de permitirem uma evolução à pessoa que as integra na sua nova consciência.

Seja como for, no que diz respeito aos julgamentos, devemos de nos abster de todos, sobretudo aqueles que nos dizem respeito. Todos temos um ego individual que está sempre pensando, balanceado entre o passado e o futuro, e procurando culpados ou culpando-nos de algo.

Reparem só o que acontece normalmente quando inquiridos sobre qualquer facto que consideremos negativos. Imediatamente há como que uma vós interior que nos separa do mundo e que nos diz de imediato: “Eu não tive culpa”. E isto é o que sempre acontece quando nos julgamos. Por vezes este julgamento é mais complexo, admitindo a plena dualidade do nosso ego, acabando por dar ouvidos aos nossos advogados internos de defesa e de acusação, até que a nossa consciência enquanto juiz não determina a culpa e a sentença. A harmonia entre estes dois aspectos da nossa personalidade só é possível quando a mente se tranquiliza e não se preocupa em se está ou não a fazer.

O nosso melhor desempenho, no trabalho e na vida em geral, no que respeita à percepção psíquica dos acontecimentos, acontece quando a nossa mente está tranquila e no presente, permitindo a ação sem a preocupação do seu resultado. Na filosofia Zen, este comportamento é chamado de muga, ou seja, uma consciência da ação onde falta o sentimento de “estou fazendo isto”. Aí, então, não há julgamento, não há o ganhar ou perder, não há o bem ou o mal. Simplesmente faz-se o melhor que se pode e sabe, quando se reage a qualquer estimulo externo, seguindo por isso uma única orientação interna, sem esforço e guiado fundamentalmente pela experiência.

Ser uma pessoa que não faz julgamentos não significa ignorar falhas ou erros. A ideia não é desligar o cérebro e parar de decidir o que funciona ou não. Ser uma pessoa que não faz julgamentos significa observar as coisas tal como elas são, sem rotulá-las de boas ou más, de certas ou erradas... em vez disso é permitir-nos aceitar que os erros fazem parte da nossa aprendizagem, que não há boas nem más decisões. Apenas a escolha que a nossa consciência permite que façamos em cada momento em que estejamos presentes connosco mesmos.

Estar focado no momento presente, permite-nos retirar de cada experiência as consequências da nossa escolha, dá-nos a necessária sabedoria para que aprendamos de uma forma mais vivida e mais sentida, o que em termos cognitivos é muito mais eficaz e persistente em termos de memorização.

Assim sendo, julgamentos para quê? A quê que eles nos conduzem afinal?

Vivam cada momento como algo único. Afinal o milagre da vida desencadeia-se em cada momento da nossa existência e não no passado, que já foi... nem no futuro que nem sabemos se irá acontecer.

Viva com alegria no milagre da sua vida em cada instante e no seu presente e sentirá a presença de Deus em si, em cada escolha que fizer.

Amem-se... Amem-se muito sem julgamentos...

 

Autora: Fátima dos Anjos

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

EVOLUÇÃO CONSTANTE - Os relacionamentos são importantes


DIZENDO AS PALAVRAS CERTAS

Silencio meu ego e exerço a restrição. Não difamarei os outros, nem farei fofoca ou direi coisas que possam magoar as pessoas. Ao invés de depreciar os outros e a mim mesmo, minhas palavras elevarão minha alma e a alma daqueles que estão em minha vida.

Aquieto-me, ao conectar-me com a Luz e permitir que o divino seja meu guia e fale através de mim. Sou um canal de amor, esperança e energia positiva para os outros.

Desde parcerias como o casamento, até interações com colegas de trabalho, nossos relacionamentos são muito mais importantes para nós do que nos damos conta. Pense nisso. Seja nosso melhor amigo, nossa sogra, nossa avó ou o carteiro, os relacionamentos possuem um peso importantíssimo na determinação da nossa felicidade em qualquer dia. Quando nossas interações são prazerosas e tranquilas, ficamos felizes; mas quando existe algum conflito ou quando nos aborrecemos com alguém, isso pode se tornar uma nuvem escura pairando sobre nós.

O caminho kabalístico não é de altos e baixos, no qual um dia nos sentimos no céu e no outro afundamos no lixo. A Kabbalah diz não para os altos e baixos, trocando-os por uma vida de constante evolução. Isso significa dizer que, se nossos relacionamentos estão bons hoje, existe uma forma de torná-los ainda melhores amanhã.

A chave para construir laços mais fortes com aqueles ao nosso redor é estar em constante crescimento. Ao nos envolvermos no caminho da transformação pessoal, nos tornamos menos reativos com nossa família, ficamos mais tolerantes com nossos colegas de trabalho e nos empenhamos em sentir cada vez mais compaixão por aqueles que amamos e, eventualmente, pela raça humana.

Vejam bem, na verdade temos uma responsabilidade a cumprir com as pessoas em nossas vidas para desenvolvermos nossa alma, porque é assim que podemos elevar nossos relacionamentos a níveis inteiramente novos.

Essa, na realidade, é a forma como nos tornamos o melhor amigo, o melhor pai ou mãe, o melhor colega de trabalho, o melhor tudo que podemos ser.

Os relacionamentos de nossa vida só podem ser tão bons quanto nós.

Tudo de bom,

Yehuda.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Uma visão espiritual das Fobias e do Pânico



Quero apresentar uma nova visão a respeito das Fobias e do Pânico, bem diferente da visão tradicional de que são doenças, patologias, transtornos, enfim, algo ruim.

Somos um Espírito, em um processo de busca da purificação, para que possamos, um dia, sair desse planeta e podermos vivenciar mais diretamente um outro plano energético, numa busca de mais elevação espiritual. Para que isso aconteça é necessário que consigamos, gradativamente, ir elevando nosso nível de pensamentos, nosso grau de sentimentos e irmos nos libertando do nosso eu, subindo consciencialmente para o Eu, onde podemos nos sentir integrados aos outros Eus, vivenciando uma comunhão com os demais seres humanos e os outros elementos da criação divina.

Todos nós trazemos em nosso Espírito traumas, medos, tristezas, dores, do nosso passado, de outros séculos, e isso jaz escondido em nosso Inconsciente. São “toxinas”, “impurezas”, que necessitam ser eliminadas para que nosso Espírito vá se “limpando” disso, na sua busca da purificação. Quando, eventualmente, chega o momento de nos libertarmos dessas situações, elas começam a aproximar-se da linha divisória que separa o que está escondido do nosso Consciente, a aflorar para sair lá de dentro, para nos libertarmos delas. E aí, a pessoa que está passando por esse processo começa a sentir os sintomas que vêm lá de dentro do seu Inconsciente: o medo, a angústia, a tristeza, a solidão, a dor, e a isso a Psicologia e a Psiquiatria chama de Fobia e de Transtorno do Pânico.

São as fobias de lugares fechados, de multidão, de água, de altura e o medo e angústia “sem motivo”, chamadas de Transtorno do Pânico. Por não lidarem com a Reencarnação, os psicólogos e os psiquiatras iniciam uma busca, geralmente infrutífera, na infância ou no passado recente do paciente para procurar entender de onde vêm esses sintomas, o que os originou. O tratamento é constituído de sessões de terapia, de técnicas específicas e de medicamentos químicos, que frequentemente aliviam os sintomas, melhoram a vida das pessoas, mas muito raramente curam em realidade.

Nós, que lidamos com a Regressão e que acreditamos na Reencarnação, sabemos que a origem desses quadros, em sua imensa maioria, está em nosso passado, no que chamamos de “vidas passadas”, mas que é em nossa vida, pois só temos uma vida, desde que Deus nos criou, apenas, de vez em quando, quando necessário, trocamos de corpo físico, quando o anterior morre e é necessária a construção de um novo corpo para existirmos aqui na Terra novamente. E se uma situação traumática do passado quer sair de dentro do Inconsciente, se o nosso Espírito quer libertar-se daquele trauma, daquele medo, daquele pânico, daquela tristeza, daquela solidão, isso é ruim ou bom? É ruim no que a pessoa sente, mas é (potencialmente) bom se aquilo sair, exonerar-se, se a oportunidade de eliminação for alcançada.

O que nós, terapeutas, devemos fazer então?

Ajudar o Espírito a realizar essa tarefa, ajudá-lo a libertar-se daquilo, auxiliá-lo a libertar-se daquele fardo centenário ou milenar. A Terapia de Regressão é a continuação do trabalho do Dr. Freud, no sentido de investigar o Inconsciente dos pacientes e tratar o material que emerge lá de dentro.

Percebemos que as situações escondidas, em sua maioria, são de outras épocas, de outros séculos, não de seus antepassados, mas deles mesmos, em outros corpos, em outras personas. Não de outras vidas, mas de sua vida mesmo, quando se encontravam naquela época.

Acredito que as pessoas que sentem esses sintomas das Fobias e do Pânico devem agradecer por estarem tendo a oportunidade de poderem finalmente se libertar dessas situações traumáticas, desses medos, dessas angústias, mas para que isso aconteça é necessário que, através do auxílio de profissionais sérios, competentes e responsáveis, abram seu Inconsciente e permitam que elas saiam lá de dentro, que sejam exoneradas.

Trata-se de uma limpeza, uma “faxina” do Inconsciente, possível e recomendável, desde que os terapeutas de regressão respeitem a Lei do Esquecimento, não incentivando o reconhecimento de pessoas no passado dos seus pacientes, para que não agravem os relacionamentos entre Espíritos que Deus aproximou para poderem reconciliar-se, protegidos pelo esquecimento, e que não se arvorem a dirigir tão sensível processo, entregando-o ao comando dos Mentores espirituais das pessoas.

Pacientes de Fobias e de Pânico: Aproveitem a oportunidade para libertarem-se dessas situações do seu passado, não com medicamentos paliativos, que apenas baixem sua adrenalina e sua dopamina e elevem sua serotonina, mas com a exoneração do material psicogênico que quer sair.

Deixem que seu Espírito se limpe desses traumas.

Permitam que a Natureza promova o que sabe fazer: buscar a Cura.
 
Autor: Dr. Mauro Kwitko

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Doenças mentais à luz do espiritismo - Dr. Ricardo Di Bernardi


1) O que são e quais são as deficiências mentais?
RDB- São significativas dificuldades de desenvolver raciocínios, organizar ideias, manifestar sentimentos ou a aparente impossibilidade de expressar sentimentos e raciocínios. São inúmeras! Poderemos detalhar mais adiante.

2) O que são e quais são os transtornos mentais?
RDB- Considero que são dificuldades súbitas ou secundárias a outros fatores, de expressar pensamentos e sentimentos. São inúmeros, dependendo da personalidade de cada pessoa, portanto, das peculiaridades de cada indivíduo.

3) Qual a origem destes transtornos sob a ótica da medicina tradicional e sob a ótica espírita?
Dr. Ricardo - Não consigo raciocinar nem entender as deficiências mentais ou transtornos sem incluir o raciocínio espírita, mas, poderia dizer que surgem quando um indivíduo sente-se agredido por um fator externo o qual bloqueia seu raciocínio ou sua sensibilidade psíquica. É muito comum que um fato tenha ocorrido muitos anos atrás, na infância, por exemplo, e um fato novo, muitas vezes simples e sem gravidade, seja associado, até inconscientemente, com fatos anteriores trazendo à tona questões antigas.

Do ponto de vista espiritual, onde e quando se originam?
RDB- A origem é sempre espiritual, pois o cérebro não pensa, quem pensa é o espírito. O cérebro retransmite o que pensamos. O cérebro, também, não produz sentimentos, apenas reproduz sentimentos da alma. Nossos arquivos perispirituais contêm registros de inúmeras encarnações que muitas vezes jazem adormecidos à espera do estímulo para serem corrigidos, burilados e reorganizados de forma equilibrada. Todo o raciocínio acima, da medicina tradicional, é aceito pela visão espírita, apenas é ampliado pelo conhecimento do espírito. E, isto vale para todas as questões nesta área.

3) Sob o ponto de vista médico, e espírita quais as causas ou origens das deficiências mentais?
RDB - Existem do ponto de vista médico:
1- As que se manifestam pelo encontro de genes do pai e da mãe, genes que trazem determinação para defeitos ou doenças;
2- As que se manifestam por erros na separação ou distribuição de cromossomos no óvulo e ou espermatozoide;
3- As congênitas, ou seja, as que aparentemente surgem por problemas durante a gestação como provocadas pela rubéola e outras doenças;
4- As que se manifestam por traumas de parto, como por exemplo, falta de oxigenação cerebral, determinando paralisia cerebral etc.
5- As adquiridas após o nascimento, ocasionadas por:
a) acidentes graves;
b) infecções que afetam o sistema nervoso central tipo encefalites e outras:
c) desequilíbrios hormonais como doenças da tireoide e outras,
d) intoxicações graves por venenos,
e) Senilidade, ou seja, envelhecimento do sistema nervoso central,
f) Doenças Degenerativas do cérebro, como Alzheimer,

g) Acidentes Vasculares cerebrais, AVC (derrames, tromboses cerebrais),
h) E muitas outras...
Na visão espírita, o corpo espiritual, (corpo astral, psicossoma, perispírito...) traz, de outras encarnações, alterações energéticas ou desequilíbrios que vibram em uma determinada frequência e, por isto,sintonizam, favorecem, ou atraem estas situações de distúrbios mentais. Há, também, situações decorrentes da atual existência, assim: O espírito quando produz, constantemente, pensamentos ou expressa sentimentos de baixo nível, ou seja, doentios, estes são veiculados pelo perispírito e manifestam-se no corpo gerando graves problemas e alterações no corpo físico modificando a expressão de ideias, pensamentos e sentimentos.


 


4) Quais as finalidades ou objetivos espirituais das deficiências físicas e mentais? Débitos? Resgates?
As finalidades são, sempre, gerar benefícios, ou oportunidades de crescimento para o espírito. São consequências do automatismo da Lei Perfeita do Universo. Nunca são punições ou castigos. A LEI UNIVERSAL é automática. Deus é onipresente e, portanto, está dentro de nós. Quando o Mestre disse: "Vós sois deuses, Deus está em vós", quis nos dizer: Deus não é um ser emocional e externo a nós, que tenha uma  personalidade mutável... A Lei está escrita na nossa consciência, no nosso espírito. A LEI Universal, não pune, não premia, não castiga e não perdoa, simplesmente é a LEI DE AMOR E JUSTIÇA... Como estamos mergulhados na Energia Divina, tudo que pensamos, sentimos ou fazemos retorna para nós, é a Lei de Ação e Reação. Automaticamente, há o retorno como há a liberdade em semear, mas a obrigatoriedade (automatismo) da colheita. No entanto, cabe-nos continuar a semear para colher ainda nesta vida melhoras importante. Isto é o mais importante!

5- Existe alguma deficiência mental e/ou física que não tenha causas espirituais? Toda deficiência física e mental é decorrente da ação do espírito?
RDB - Somos espíritos encarnados, tudo que ocorre no corpo biológico decorre de fragilidades e tendências (que podem ser amenizadas, tratadas ou evitadas) do nosso corpo espiritual as quais, por sua vez, refletem as tendências e fragilidades da essência espiritual. Até mesmo acidentes ocorrem devido a predisposições espirituais do indivíduo. Predisposições não são fatos ou situações que são determinadas, repito, são tendências a serem evitadas ou tratadas. Lembro que podem ser, também, predisposições ou atitudes do espírito tomadas na vida atual.

6) Os transtornos mentais podem surgir subitamente em pessoas maduras?
RDB- Aparentemente sim, mas sabemos que os computadores do perispírito trazem não uma determinação, mas uma fragilidade ou tendência neste sentido. A manifestação pode ser evitada conforme seu modo de vida ou conforme as atitudes desta pessoa ou poderão não ser evitadas conforme seu modo de agir nesta encarnação.

7) As deficiências e ou transtornos mentais manifestam-se em estágios? É possível alguém ser portador de uma deficiência mental de manifestação tão sutil que permite o ser desfrutar de uma vida normal? Elas podem ser hereditárias?  Podem aparecer em fases da vida, de um momento para o outro? Quais os motivos?
RDB- Há uma autoprogramação nos nossos "computadores" perispirituais no sentido de que o indivíduo expresse uma tendência ou dificuldade na época mais adequada para a eliminação do corpo espiritual dessa deficiência. Tudo que fizemos em vidas anteriores está nos nossos arquivos. Somos constituídos de trilhões de núcleos de energia. Tudo que somos inclusive as questões que ainda não superamos constituem-se em registros ou núcleos de energia. Tais núcleos pulsam, irradiam vibrações que partem da profundidade do nosso espírito e atingem nosso corpo. Como continuamos pensando e emitindo sentimentos, estamos refazendo nosso destino e, portanto, com pensamentos de amor e harmonia neutralizando alguns núcleos, higienizando outros ou mantendo-os, e até estimulando novos registros. Problemas eclodem em certas épocas da vida dependendo das tendências anteriores, e das atitudes atuais. Há também registros que se exteriorizam na faixa etária correspondente a mesma idade que ocorreram no passado. É a nova oportunidade de refazermos o que fizemos de forma equivocada.

8) No âmbito do perispírito, como podemos entender as deficiências físicas e mentais? São sempre provas?
RDB- Não, são muitas vezes oportunidades que pedimos para desenvolver novas habilidades, novas percepções, novas sensibilidades. Um grande missionário entre cegos solicitou que antes deste trabalho pudesse reencarnar como cego para associar todo seu amor e sabedoria à experiência de, também, ter sido cego. Associar teoria, amor, sabedoria e vivência prática.

 



9) Os processos obsessivos prolongados podem resultar em danos mentais permanentes?
Sim, podem. Lembremos, no entanto, que esta história tem antecedentes. Ninguém está sendo obsediado sem uma longa história anterior que precisa ser detalhada, conhecida, analisada com amor e sabedoria.

10) Explique a síndrome de Down.
RDB- Dá um livro bem grande... São espíritos que estão, por amor, tendo uma oportunidade de drenarem algumas deficiências perispirituais para o novo corpo físico. Estão se libertando de deficiências no corpo espiritual através desta drenagem. Cada caso é um caso específico. Seus pais ou afins que convivem, tem um histórico que os une e uma oportunidade de crescimento. Nunca devemos pensar em castigo nem punição esta é uma ideia distorcida e de influência judaico-cristã medieval. Exemplificando na síndrome de Down (= Mongolismo) como o fenômeno ocorre: Um espírito possui lesões no corpo astral, ao sintonizar as suas vibrações com a psicosfera materna, e com o chakra genésico materno, o seu magnetismo perispiritual determina, automaticamente, que a ovulação se faça de forma patológica. O óvulo ao ser formado ao invés de conter um cromossomo de cada par, (numero haploide) levará um dos pares colados, (o par número 21 irá a número diploide) não se separam na meiose, ou seja, no processo em que o óvulo divide cada par em sua metade (daí meio = meiose) seus cromossomos. Antes de ser fecundado, este óvulo é envolvido pelas vibrações do espírito reencarnante refletindo o distúrbio perispiritual. As vibrações do óvulo, que correspondem às vibrações do espírito, atrairá o espermatozoide cujos genes estão na frequência vibratória do merecimento ou necessidades evolutivas do espírito. Assim se oportuniza sejam drenadas os desequilíbrios energéticos para o corpo físico, visando libertar o corpo astral de campos energéticos ainda não harmonizados.

11) Há sofrimento para o portador de deficiência física ou mental acentuada, que não pode usar o livre arbítrio e é dependente integral de terceiros?
RDB- Depende de cada espírito, não se pode generalizar um conceito para todos os casos. Na realidade, o que importa é que está sendo muito beneficiado. Alguns (não todos!) podem estar nesta condição para serem protegidos de grandes equipes de perseguidores espirituais que o deixavam desesperado, outros estão, por amor, se exercitando para outras vidas, outros ainda drenando defeitos do perispírito, e outros se propondo a auxiliar os pais a vencerem dificuldades etc.

12) Os filhos de mães dependentes químicos podem ser afetados em sua gênese fisio-psíquica e apresentarem deficiência mental ao nascer?
Sim.

Ambos estariam entrelaçados por provas e expiações comuns?
Sim.

13) Qual a situação do deficiente mental durante o sono físico? Seu espírito emancipa-se do corpo físico? Ele tem percepção de sua situação atual? Ele goza de lucidez? Mantém a deficiência mental ou liberta-se dela?
RDB- É variável. Às vezes é importante que ele fique preso ao corpo biológico para sua proteção dos obsessores, ás vezes se emancipa e retorna a consciência de seus conhecimentos, pois sua passagem aqui é para fins de experiência que solicitou. Às vezes é um espírito violento e, igualmente aos não deficientes que são violentos, ao se libertar do corpo buscam companhias trevosas. Vejam, depende de cada caso.

Não é possível generalizar.

14) Os deficientes mentais comunicam-se com o mundo espiritual?
Sim.
De que forma?
Pela emancipação da alma no sono, pela sintonia e influência dos protetores, pela sintonia e influência dos obsessores,
Como ocorrem suas vivências espirituais e emocionais? Como é a percepção deles destes fenômenos?
Depende de cada caso. Alguns buscam ou são levados durante o sono às colônias de tratamento na espiritualidade, outros guardam percepções de encontros em outras regiões, outros ainda, registram no seu espírito-perispírito e cérebro novas intuições ou estímulos para despertar pensamentos e sentimentos.

15) Ao desencarnar, o deficiente físico ou mental leva consigo, em seu perispírito, a deficiência experimentada na última existência?
A  curto prazo, alguns sim, outros não.
A médio e longo prazo depende da mudança do padrão vibratório mental ou seja da natureza do seu pensamento e sentimento
No seu futuro imediato ou longínquo, todos serão não deficientes .

16) Uma encarnação é suficiente para curar uma deficiência mental grave?
Depende da mudança íntima do espírito.

17) Como entender a evolução do espírito perante a deficiência física e mental?
RDB- Cada indivíduo tem um histórico:
Em alguns, o desequilíbrio, consequência do passado, está sendo reequilibrado através da drenagem no corpo físico. É uma oportunidade, dada pela Lei de Amor, para que o espírito não permaneça no estágio de desequilíbrio;
Para outros é como um momento de repouso mental visando aliviar suas angústias ou seu desespero.

18) Nas famílias onde há portadores de deficiências físicas e mentais, é sempre prova para os pais de filhos portadores ou apenas para o reencarnante?
RDB- Geralmente todos ESTÃO envolvidos por um passado em comum. Lembro que este envolvimento pode ser, também, por amor, ou por se oferecerem pra auxiliar, mas não há o "acaso" simplesmente.

19) Como podemos entender o caso de uma pessoa normal, que manifesta uma deficiência mental após ser vítima de um acidente, e fica tolhida do uso de seu livre arbítrio, já na idade adulta? Isto também é prova?
RDB- Já havia nos arquivos do seu corpo espiritual regiões em desarmonia que não foram trabalhadas e, permanecendo em baixa vibração, atraíram ou sintonizaram fatores ambientais que levaram ao acidente. Trata-se de uma consequência. Sempre será um aprendizado.

20) O espírito que reencarnará com deficiência mental recebe antecipadamente auxílio daqueles que serão seus pais?
RDB- Alguns sim, se os pais têm condições.
Outros têm pais que não possuem equilíbrio ou condições para tal, os protetores espirituais fazem este trabalho.

21) Quais os aspectos do tratamento e da conduta do indivíduo que merecem maior ênfase, no caso dos transtornos mentais?
RDB- Disposição, na sua essência, para Reforma Íntima.

22) Existe algum processo fisiopsíquico que permita a restauração do psicossoma de um deficiente mental? Como funcionaria?
RDB- Sim. Há casos de desencarnados que tratamos nas nossas sessões espíritas. Iniciamos esta restauração, (tive a ousadia de criar o verbete perispiritoplastia para este processo) A maioria deles continua o processo nos hospitais da espiritualidade.
Funciona pela impregnação perispiritual no enfermo de energias dos presentes, ectoplasma, energias da natureza e auxílio dos mentores espirituais. Não é infalível, não depende só de nós, sobretudo depende da fruta estar madura para ser colhida. Mas é preciso existir quem possa colhê-la.

23) Quais as terapêuticas médica e espiritual indicada para o caso das deficiências mentais? E para os transtornos mentais?
RDB- Depende de cada tipo, melhor é associar várias frentes ou tratamento multidisciplinar com o espiritual.
Psicológico (espírita melhor ainda)
Médico Homeopático
Médico Clínico
Médico Psiquiátrico
Sessões de Desobsessão
Tratamento e apoio aos familiares
Serviço Social de Caso e de Grupo com Assistente social .
Educação
Educação Espírita
Reunião Semanal de Harmonização no Lar


24) A terapêutica do passe pode auxiliar no tratamento de cura das deficiências mentais? E no caso dos transtornos mentais?
RDB- Sim, a transfusão de energias pode auxiliar em qualquer situação. Como sempre, depende de sintonia, ambiente adequado, conhecimento melhor do problema e dedicação

25) Quais as recomendações práticas, ao paciente e aos familiares, para lidar com as deficiências físicas e mentais e com os transtornos mentais?
Daria um livro bem grande... Resumindo: AMOR

26) Qual a importância da convivência social para os portadores de deficiências mentais e transtornos mentais? (educação escolar, trabalho, esporte, etc.)
Aprendizado constante, exercício constante, renovação constante, oportunidade constante.
27) A Casa Espírita, através da Doutrina Espírita poderia evangelizar os portadores de deficiência e/ou transtorno mentais?
Sim, porém, com trabalhos adequados e especializados.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Os caçadores do Ponto Ótimo (empurrando a regressão para a direita)


A regressão na Psicoterapia Reencarnacionista tem uma característica que todos nós devemos seguir, atendendo uma ordem do Mundo Espiritual: concluir a recordação no Ponto Ótimo, ou seja, quando o relato da pessoa regredida já alcançou o Mundo Espiritual (período intervidas) e todas as ressonâncias da vida terrena anterior já desapareceram, sejam as “físicas”, sejam as psicológicas e emocionais, e a pessoa está convivendo com as demais pessoas, participando da vida no Mundo Espiritual, aprendendo, estudando, muitas vezes trabalhando, colaborando. E nesse momento é que costumam acontecer os encontros com os Mentores Espirituais, os conselhos, as orientações, as instruções, seja uma recordação do que aconteceu lá no passado, seja agora, no momento atual. E essa é uma das grades riquezas da Regressão Terapêutica.

 

A grande maioria das Escolas de Terapia de Regressão no Brasil e no mundo, concluem a recordação durante a situação traumática acessada, logo após o seu final ou no momento da morte. E então utilizam a catarse, o esvaziamento das emoções e das sensações, a repetição algumas vezes da situação, etc., para, com isso, eliminar de dentro do Inconsciente da pessoa, o que estava escondido, trazendo os sintomas das fobias, do pânico, das depressões severas, das dores físicas crônicas, as angústias sem causa, uma sensação de isolamento, de solidão, de baixa autoestima, etc.

 

Como nós não utilizamos nenhum desses procedimentos (catarse, esvaziamento, repetição, etc.), para que a pessoa saia da sessão de regressão sentindo-se bem, ou de preferência muito bem, ou melhor ainda, ótima, é obrigatório que a sua recordação tenha alcançado, lá na situação original, o ponto onde isso estava acontecendo, e esse é o Ponto Ótimo. Nós somos como “Caçadores do Ponto Ótimo” e uma das nossas funções, enquanto auxiliares dos Mentores nas regressões é levar a recordação para a direita. O que isso significa? Imaginem um desenho aqui na tela do seu computador, uma linha horizontal (a vida terrena acessada), indo para a direita, ao seu final, uma linha ascendente, em curva, simbolizando a subida para o Mundo Espiritual e, ao final, uma outra linha horizontal, o período inter-vidas. A regressão começa, na imensa maioria dos casos, em uma vida terrena, ou seja, na linha horizontal bem à esquerda. O relato da pessoa vai indo para a direita, rumo a sua morte naquela vida, chega ao final da linha, vem o desencarne, começa a subida para o Mundo Espiritual, depois chega ao período inter-vidas, ela está recordando que chegou lá em cima, depois vem a recordação de sua estadia lá, está indo cada vez mais para a direita, tudo vai passando, está ficando bem, cada vez melhor, está mais para a direita, começa a conviver, a estudar, a aprender, o seu relato está cada vez mais à direita, começa a ajudar, a colaborar, cada vez mais feliz, mais disposta, mais leve, mais livre, a sua recordação já está bem à direita, está em um Ponto muito bom, ou já chegou ao Ponto Ótimo.

 

Com isso, não necessitamos utilizar a catarse, a repetição da situação traumática, o esvaziamento das emoções, das sensações, etc., pois isso já aconteceu lá na situação original, desde que o seu relato esteja bem à direita da linha horizontal que simboliza o período inter-vidas. Se não, ainda não está bem.

 

E então, se não procura-se levar a recordação até o Ponto Ótimo, onde tudo já passou, é melhor trabalhar com catarse, com esvaziamento, com repetição, mas aí não é o nosso Método, são outros Métodos de outras Escolas. O aluno do Curso e mesmo alguns psicoterapeutas reencarnacionistas formados devem optar por um Método com o qual simpatize, o nosso ou algum outro. O que não deve fazer é não fazer nenhum direito, nem o nosso, nem o de outra Escola, e concluir a recordação sem chegar ao Ponto Ótimo e também sem fazer a catarse, o esvaziamento ou a repetição algumas vezes do fato traumático.

 

Quem seguir a Psicoterapia Reencarnacionista deve trabalhar com a Regressão Terapêutica, na qual, obrigatoriamente, a recordação deve chegar ao Ponto Ótimo (ou o melhor que ficou naquela ocasião, pois em cerca de 10 a 20% das ocasiões, a pessoa não chegou ao Ponto Ótimo, chegou a um ponto bom ou muito bom). Deve, obrigatoriamente, existir essa atenção da sua parte, ir levando o relato da pessoa para a direita, sempre para a direita, aqui na Terra, sobe para o Mundo Espiritual, desta no período inter-vidas, vai indo para a direita, cada vez mais, quanto mais vai indo para a direita melhor vai ficando, tudo vai passando, estamos em busca do Ponto Ótimo.

 

Tudo já ter passado, estar em um lugar claro, sentindo-se bem, mas sozinha, não fazendo nada, não é Ponto Ótimo, é ponto regular.

 

Estar já no período inter-vidas, já recordou que passou por tratamento, está em um jardim, sente que tem pessoas, mas não interage, está isolada, não foi para um Grupo de Estudos, não recordou as orientações que recebeu é melhor do que estava, mas não é Ponto Ótimo, é um ponto bom.

 

Então temos o Ponto Horrível, que é quando começa a Regressão. E lá no final, podemos ajudar a pessoa a recordar o Ponto Ótimo (se existiu), um ponto bom, um ponto regular, um ponto mais ou menos ou um ponto um pouquinho melhor do que estava. No gráfico das linhas isso verifica-se onde está o relato da pessoa, desde a esquerda para a direita. A regra é: Quanto mais para a direita, melhor está a pessoa. Um pouquinho que seja, já é melhor do que estava antes. Para isso, deve existir uma nossa auto-exigência e um preciosismo e, em nome dele, as Táticas para isso. Como não usamos a catarse, o esvaziamento e a repetição do fato traumático, o que temos de fazer é ir levando o relato para a direita, para a direita, cada vez mais para a direita, quanto mais, melhor.

 

Há alguns anos, em uma Jornada de Atualização em Santo André, São Paulo, eu estava com um Grupo de ex-alunos, atualizando-os. Havia ali alunos que haviam formado-se há anos atrás, e quando eu falei de uma novidade na ocasião, que era o Ponto Ótimo, uma aluna me disse: “O senhor não falava nisso na minha turma.” Respondi que não, era uma novidade. Ela me disse, então, que agora entendia o que uma senhora que ela atendia havia lhe dito ao final de uma sessão de regressão, quando falou que ela podia retornar: “Dra., o meu Mentor está lhe dizendo que ainda não está na hora de acabar a minha regressão, eu ainda não cheguei no Ponto Ótimo!”

 

Mauro Kwitko