segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Reencarnar é um privilégio! A Vida é uma maravilha!


Você não se lembra, eu também não, mas provavelmente nós demos graças a Deus quando tivemos a oportunidade de reencarnar mais essa vez. Vemos pessoas se queixando da vida, que é muito trabalho, que é muita injustiça, que a vida é muito dura, que isso é um vale de lágrimas, que é muito quente, ou muito frio, ou muito chuvoso.

Mas nós ansiamos muito por esta oportunidade. Oportunidade de estarmos de novo na matéria, momentaneamente esquecidos de nosso passado, com novo corpo, novo nome, nova configuração familiar, num novo tempo, numa nova chance.

Você faz ideia de como a fila é grande para reencarnar? Você já parou pra pensar na dificuldade que é para nossos superiores espirituais arranjar tudo de modo que vários membros endividados uns com os outros renasçam mais ou menos entrelaçados? Você percebe que tudo tem que ser planejado e executado de modo a permitir encontros e reparações?

Reencarnar é um privilégio! A Vida é uma maravilha! Não duvide nenhum momento da sua vida de que este fenômeno chamado Vida é uma verdadeira maravilha!

Por favor, não pense que sou excepcionalmente afortunado, que desconheço problemas. Todos temos problemas. Não há vida sem problemas. Uma vida sem problemas seria qualquer coisa, mas não seria Vida. Não é por falta de problemas que convido você a celebrar e agradecer à Vida. É por reconhecer a grandiosidade da existência, o poder que eu tenho, que você tem, de progredir consideravelmente nesta reencarnação.

Chegamos aqui cheios de entusiasmo. Não se lembra de quando você era criança? Se não lembra bem, olhe para uma criança, lembre de uma, qualquer uma, brincando, feliz. É assim que chegamos. Alguma pessoa mais ranzinza pode alegar que elas são assim porque desconhecem a realidade, porque não sabem o que as espera.

Qual realidade elas desconhecem? O negativismo, o medo, a desconfiança, a dúvida? Mas isso não é realidade. Isso é mentira! Nós vivemos cercados de mentiras. Mentiras que se consagraram em tempos de ignorância e superstições e que foram passando de geração em geração. Criança nenhuma tem culpa das mentiras seculares que nos rodeiam. Você não tem culpa, eu não tenho culpa.

A Vida é maravilhosa, independente das calúnias que giram em torno dela. Mesmo nos momentos de grandes dissabores e contrariedades a Vida é uma maravilha. Porque ela nos dá a certeza de que tudo passa.Tudo isso vai passar. Você está lendo isso agora; daqui a dois minutos estará fazendo outra coisa, talvez meditando sobre este assunto. Mas a leitura deste artigo já será passado, e nunca mais irá voltar. É assim com os melhores momentos da sua vida. É assim também com os momentos mais críticos e difíceis da sua vida.

Você lembra da passagem do evangelho em que Jesus disse para que deixassem que as crianças fossem a ele, pois delas é o reino dos céus? É que as crianças têm amor à Vida, e confiança na Vida, e o coração aberto para aprender, e aceitam, e perdoam, e são felizes com pouco, muito pouco.

Não podemos viver como crianças. Temos responsabilidades de adultos. Lembre-se que você também ansiou muito por isso. Queria porque queria ficar adulto: Ficou, não ficou? Então não somos crianças, temos um monte de obrigações, e coisas sérias para fazer. Mas podemos desenvolver aquelas qualidades que agora a pouco eu atribuí às crianças.

Podemos lembrar todas as manhãs, quando acordamos, de sermos gratos à Vida, e amar estar vivos. Podemos e devemos, até como prova de inteligência, confiar na Vida, pois sabemos que no final tudo dá certo. Podemos abrir nossos corações para novos aprendizados, novas ideias, novos modos de encarar o mundo, as coisas, as pessoas. Podemos aceitar mais e resistir menos, podemos desenvolver a capacidade de perdoar, a nós mesmos e aos outros, sempre, incondicionalmente. E podemos ser felizes com o que temos, e com o que ainda podemos alcançar. Temos um universo à nossa disposição, e tanta coisa para conhecer e conquistar!

( Morel Felipe)

 

RELACIONAMENTOS - EXIJA MENOS DOS OUTROS E CURE A SI PRÓPRIO


Não seja um modelador de pessoas!

Infelizmente a falta de paciência, a intolerância, a presunção, a arrogância e o controle são características negativas presentes na maioria das pessoas que vivem nesse planeta. Poucas pessoas estão isentas dessas atitudes negativas. Portanto, essa é uma realidade presente na história das pessoas que vivem uma vida conhecida como normal, e mesmo que queiramos negar, basicamente somos intolerantes!

Onde isso repercute mais em nossas vidas? Com certeza em diversas áreas de nossa existência, mas sem dúvida alguma, principalmente nos relacionamentos.

Tudo que criticamos nas pessoas envolve a falta de tolerância, falta de amor ou compaixão. Queremos, em cem por cento dos casos, que as outras pessoas se comportem como nós achamos que elas devam se comportar. E o pior, costumamos gostar mais de uma pessoa, no sentido da afinidade mesmo, quando essa se comporta de forma mais parecida com aquilo que nós consideramos certo.

Não dá para negar que afinidades surgem naturalmente nas nossas vidas, e também não quero dizer que essas sintonias saudáveis entre pessoas não sejam importantes. Claro que são! Apenas quero lembrar que não costumamos nos relacionar com maior proximidade ou intimidade, com pessoas que não se comportam como achamos que elas devam se comportar. E de novo, não me refiro a conduta moral, ética e valores, porque é claro que esses aspectos precisam ser sempre ponderados nos relacionamentos que temos em todos os níveis. Não vou escolher um estelionatário para sócio, sabendo que o passado dele é envolvido por atitudes criminosas ou no mínimo suspeitas. Também teremos dificuldades de confiar em alguém que já agiu de modo errado em outra circunstância. Então devemos sim escolher relacionamentos que estejam na mesma sintonia de valores e código moral, mas as emoções... Essas nos enganam.

É comum você não gostar de uma pessoa simplesmente porque ela tem um tom de voz excessivamente grave, ou agudo, ou baixo, ou alto. Como você tem registros internos de não tolerar oscilações de voz em qualquer pessoa, então quando conhece e se relaciona com alguém assim, nitidamente irá se irritar também. Você pode ter uma crença interna que pessoas com sotaque do sul são antipáticas. Uma vez que você conhece alguém assim, imediatamente já se fecha porque não gosta daquele tipo de sotaque.

Tudo que buscamos externamente traduz o que sentimos internamente. Estamos o tempo todo buscando conforto, buscando “acomodar” as nossas emoções da melhor maneira dentro de nós mesmos. Procuramos o conforto em todos os sentidos, é natural, pois queremos nos sentir bem.

É aí que um grande erro começa, pois sem querer, ou sem perceber, e pior ainda, sem ter o mínimo direito, começamos a querer modelar pessoas!

Modelamos as pessoas controlando os relacionamentos em todos os níveis, fazendo de tudo para que elas se comportem da forma como mais nos conforta! Quanta arrogância!

Não se assuste, apenas reflita, pois eu faço, você faz e todos nós fazemos! Aceite essa verdade atual, o amor incondicional ainda não está impregnado em nossas veias! O nosso amor é totalmente condicional.

Duvida de mim? Acha que eu estou exagerando? Acha mesmo?

Então vamos refletir um pouco...

Por que gostamos de determinada pessoa, seja em qualquer nível de relacionamento? Porque necessariamente essa pessoa é alguém que também nos retribui afeto, faz coisas que nos agradam, faz com que sintamos emoções positivas. Certo? E se essa pessoa parar de se comportar assim? E se as atitudes dela não necessariamente agradarem mais? Nós continuaremos amando essa pessoa?

Provavelmente manteremos um resquício de amor, mas muita coisa vai mudar nessa relação. Salvo os casos de mães e filhos, em que podemos encontrar uma grande intensidade do verdadeiro amor incondicional, nas outras relações, dificilmente o magnetismo dessa união irá continuar existindo. Isso porque não gostamos exatamente de outra pessoa, mas do que ela faz por nós, ou melhor, da emoção que ela desperta, como por exemplo: carinho, alegria, conforto, acolhimento, aceitação, etc.

E se a pessoa por meio de outras atitudes não mais estimular essas emoções em nós? Nós continuaremos a gostar dela da mesma forma? Provavelmente não, exceto no caso de mães, como já comentado!

Quando as pessoas próximas a nós começam a ter novas ideias, novos caminhos, novos conceitos – porque todo mundo muda – e essa mudança não necessariamente agradar, nesse momento o nosso relacionamento com elas começa a se complicar. Complica porque começamos a querer que a pessoa aja de outra forma, que certamente não será a que ela acha correta, mas a que nós entendermos ser!

Nesse caminho, vamos ficando críticos, controladores, intolerantes, ardilosos, impiedosos, em resumo, nos tornamos modeladores de pessoas!

Esse não é um bom caminho! Definitivamente não é!

E qual a solução para isso? Como contornar tais situações tão comuns?

Aprendendo a aceitar as pessoas como elas são. Mantendo a liberdade nas relações, cultivando o respeito pelas vontades alheias e entendendo principalmente que ninguém, ninguém mesmo é responsável pela sua felicidade. Da mesma forma, jamais aceite o peso da responsabilidade de fazer alguém feliz.

Quando o comportamento de alguém lhe fizer mal, não tente mudar a pessoa, esse é o pior caminho, mais sofrido, mais tortuoso, mais custoso, mais escuro. Nessas situações de divergências olhe para dentro de você e perceba quais são as emoções que surgem com a situação. É ciúmes, medo de perder, a necessidade de aprovação, a ansiedade, o pessimismo, seja qual for a emoção negativa, preste atenção nela e não dê tanto foco naquelas atitudes alheias que você julga equivocada.

Dando atenção ao seu Eu interior você perceberá que sempre busca relações que lhe tragam conforto emocional de acordo com suas crenças, e que sempre esse seu (e unicamente seu) código emocional interno for quebrado por atitudes alheias julgadas por você como destoantes, as mágoas, os conflitos e as confusões começarão. Uma vez que você pare de procurar relações com o objetivo de confortar as suas emoções internas, mas principalmente com a ideia de conviver bem com o mundo, encontrando plenitude e bem viver, você perceberá uma mudança drástica na qualidade de seus relacionamentos.

Não seja um modelador de pessoas, seja um transformador de emoções negativas em positivas, porque esse é o segredo para estabelecer relações pautadas no amor e consequentemente na verdade que liberta!

POR BRUNO GIMENES.

 

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Reiki no Globo Repórter - TV Globo dia 14/09/2012


Reiki entrevista no Hospital Santa Isabel em 2008


Investigando a Dimensão Imortal da Consciência - Robert Crosbie


O que reencarna é um mistério para muitos, porque há uma certa dificuldade de compreender a permanência que existe através de repetidas encarnações. Eles sabem que o corpo nasce, e morre, e se dissolve. Mas suas mentes estão tão identificadas com o corpo, em suas relações e sua ambientação, que são incapazes de se dissociar dele. Eles pensam em si mesmos como pessoas, como corpos de natureza física e, portanto, não conseguem ver onde, neles, pode estar o poder de encarnar através de uma vida e outra.

A teosofia apresenta uma visão ampliada, ao mostrar que o homem não é o seu corpo, porque o corpo está continuamente mudando; e que o homem não é sua mente, porque ele está constantemente a mudar de opinião; mas que existe no homem algo permanente, que é a sua identidade através de todos os tipos de personificações. Não houve nenhuma mudança em nossa identidade desde a infância até os dias atuais. O corpo mudou, o ambiente mudou, mas a identidade permanece a mesma e não vai mudar daqui para a frente, apesar de todas as alterações no corpo, ou na mente, ou nas circunstâncias. Só aquilo que é imutável em nós é real. Nada que muda é real. Só o que é real percebe a mudança. A mudança não pode ver a mudança. Só o que é constante percebe a mudança. Apenas o permanente pode perceber a impermanência. Por menos que o percebamos, há algo em nós que é eterno e imutável.

Esta alguma coisa imutável, constante e imortal em nós não está distante de qualquer partícula, nem de qualquer ser. Há apenas uma vida no mundo, à qual nós pertencemos assim como todos os outros seres. Nós todos viemos da mesma Fonte Única - e não de muitas fontes -, e estamos trilhando o mesmo caminho para o mesmo grande objetivo. Os antigos diziam que o Eu Divino está em todos os seres, mas não brilha em todos. Aquilo que é real é interior, e pode ser reconhecido por qualquer ser humano dentro de si mesmo. Todo ser humano precisa da compreensão de que é capaz de brilhar e manifestar o Deus interior, ainda que todos os seres o expressem apenas parcialmente.

Se, então, a Fonte é a mesma em todos os seres – e a fonte é o Espírito Único - , por que há tantas formas, tantas personalidades, tantas individualizações?

A teosofia mostra que tudo isso são desenvolvimentos. Nós nos movemos, vivemos e temos nosso ser neste grande Oceano da Vida, que é ao mesmo tempo Consciência e Espírito. Esse oceano é separável em suas gotas constituintes. A separação é realizada por meio do grande processo da evolução. Mesmo nos reinos abaixo de nós, que são da mesma Fonte, a tendência a se separar em gotas de consciência individualizada acontece em grau cada vez maior. No reino animal, as espécies que estão mais próximas de nós se aproximam da autoconsciência, mas nós, como seres humanos, já chegamos a esse estágio, no qual cada um é uma gota constituinte do grande oceano da Consciência. Assim como acontece com um oceano de água, em que cada gota contém todos os elementos do grande todo, assim também cada gota constituinte da humanidade - um ser humano - contém em si todos os elementos do grande universo.

O mesmo poder existe em todos nós. No entanto, desde onde nós estamos na escada da existência, podemos ver muitos seres abaixo de nós, e outros seres maiores acima de nós. A humanidade está agora construindo a ponte de pensamento, uma ponte de idéias, que conecta o inferior ao superior.

O propósito da encarnação ou da nossa descida à matéria não é apenas obter mais conhecimento da matéria, mas também ajudar os reinos inferiores para que subam até onde estamos. Nós somos como deuses, para os reinos inferiores. É o nosso impulso que traz a eles felicidade ou sofrimento. É a nossa visão errada do propósito da vida que faz da Natureza algo tão duro; que provoca toda a angústia e as catástrofes que nos afligem em ciclones, tornados [1] , doenças e pestilências de todo tipo. Tudo isso é criado por nós próprios; e por quê? Porque há uma sublimação dos reinos mineral, vegetal e animal em nossos corpos, e estes reinos têm vida em si mesmos.

Cada célula do nosso corpo tem o seu nascimento, sua juventude, maturidade, decadência, e sua morte; e a sua reencarnação. Estamos impulsionando cada uma dessas vidas conforme o pensamento, a vontade ou sentimento que temos, no sentido de ajudar ou de prejudicar os outros. Estas vidas saem de nós para o bem ou para o mal, e voltam para seus reinos como boas ou más. Portanto, devido à nossa falta de compreensão da nossa própria e verdadeira natureza, e sem ter uma compreensão da fraternidade universal, estamos desempenhando mal nossos deveres neste plano, e ajudamos imperfeitamente a evolução dos reinos inferiores.

Nós só percebemos a nossa responsabilidade para com eles quando vemos que todo ser está no seu caminho para cima; que tudo o que vive acima do homem foi humano algum dia; que todos os seres abaixo do homem serão, em um momento futuro, elevados ao nível da humanidade, quando nós tivermos ido mais além; que todas as formas, todos os seres e todas as individualizações são apenas aspectos do Espírito Único.

Partindo, então, do ponto de vista de que este Espírito Único e imutável está em tudo - e de que ele é a causa de todo desenvolvimento evolutivo, a causa de todas as encarnações - onde está, podemos perguntar, o nosso poder de carregar de uma vida para outra aquilo que vemos e que sabemos? Como é preservada a continuidade do conhecimento adquirido através da observação e da experiência? De que modo a individualidade é mantida como tal?

Devemos lembrar-nos de que éramos seres auto-conscientes quando este planeta começou; alguns até mesmo eram auto-conscientes quando esse sistema solar começou; porque há uma diferença nos graus de desenvolvimento de diferentes seres humanos.

Se o planeta e sistema solar começaram em um estado de substância primordial, ou matéria nebulosa, como diz a Ciência, então devemos ter tido corpos feitos daquele tipo de substância. Naquela substância mais refinada estavam todas as possibilidades de cada grau de materialidade, e, por causa disso, todas as mudanças de matérias gradualmente mais densas ocorreram dentro do verdadeiro corpo da matéria primordial; e toda a experiência está dentro desse corpo. Nosso nascimento ocorre dentro desse corpo. Tudo o que nos ocorre está dentro do corpo - um corpo de uma natureza que não muda ao longo de todo o Manvântara [2] . Cada um tem um corpo de substância mais sutil, de natureza interna, que é o real recipiente do indivíduo. Nele o indivíduo vive, se move e tem o seu ser, e mesmo a grande glória e delicadeza daquele corpo não é o homem; mas apenas a veste mais elevada da Alma. O Verdadeiro Homem que somos é o Homem que foi, é, e que sempre será, para quem a hora da morte nunca vai chegar - o Homem pensador; o Homem observador - sempre pensando e agindo continuamente.

A vida é uma só. O Espírito é um. A Consciência é uma. Estes três são um - uma trindade - e nós somos esta trindade. Todas as alterações de forma e substância são produzidas através do Espírito e da Consciência que se expressam nas várias formas de vida. Nós somos este Espírito Único. Cada um de nós se posiciona na vasta congregação de seres neste grande universo, vendo e sabendo aquilo que consegue perceber através dos instrumentos que tem. Nós somos a Trindade - o Pai, o Filho e o Espírito Santo; ou, na linguagem teosófica, somos Atma, Buddhi e Manas. Atma é o Espírito Único, que não pertence a ninguém, mas a todos. Buddhi é a experiência sublimada de todo o passado. Manas é o poder do pensamento, o pensador, o homem, o homem imortal. Não há ser humano sem o Espírito. E não há ser humano sem a experiência do passado. Mas a mente é o reino da criação, das idéias, e o próprio Espírito, apesar de todo o seu poder, age de acordo com as idéias que estão na mente.

A obra “A Voz do Silêncio” [ de Helena Blavatsky] diz:

“A mente é como um espelho. Ela reúne poeira enquanto reflete.”

A mente necessita da sabedoria da alma para afastar o pó. Aquilo que chamamos de mente é apenas um refletor que apresenta, conforme a treinamos, diferentes imagens. O Espírito age para o bem ou para o mal, de acordo com as idéias vistas. Existe o mal no mundo? É o poder do Espírito que o causou. Existe o bem no mundo? É o poder do Espírito que o causou. Porque há apenas um poder. A distorção desse poder traz o mal; o seu direcionamento correto traz o bem.

Devemos abandonar a idéia de que somos seres pobres, fracos e miseráveis, que não podem fazer nada por si mesmos. Enquanto mantivermos essa idéia, nunca faremos nada. Temos de adotar a outra idéia - a ideia de que somos Espírito, somos imortais. E quando percebermos o que isso significa, esse poder irá fluir diretamente em nós e através de nós, sem restrições de qualquer tipo, salvo aquelas que surgem dos instrumentos que nós mesmos tornamos imperfeitos. Portanto, devemos abandonar a idéia de que somos este corpo físico pobre, miserável, limitado, sobre o qual temos tão pouco controle. Nós não podemos parar as batidas do coração; não podemos parar a respiração sem destruir o corpo; não podemos interromper a constante dissociação de matéria que acontece nele, nem impedir sua dissolução final. Algumas pessoas falam de fazer “demonstrações” contra a morte, mas seria o mesmo que protestar contra a queda das folhas das árvores, quando chegam as rajadas de vento do inverno. A morte acontecerá sempre, e há uma grande vantagem nisso. Se não conseguíssemos trocar de corpos, como haveria qualquer possibilidade de avanço? Será que estamos tão satisfeitos com nossos corpos atuais que não desejamos mudar? Certamente que não.

Há apenas uma coisa nesta vida que pode ser preservada permanentemente, e esta coisa é a natureza espiritual, a grande compaixão divina que podemos traduzir pela palavra “amor”.

Nós somos os Eus Superiores reencarnantes, que continuarão a renascer até que a grande tarefa à qual nos propusemos esteja concluída. Essa tarefa é a elevação de toda a humanidade para o estágio mais elevado possível de perfeição numa Terra deste tipo.

Nós encarnamos de tempos em tempos para a preservação do que é correto, para a destruição da maldade e o estabelecimento da justiça.

É para isso que estamos aqui, quer saibamos ou não, e devemos alcançar um reconhecimento da imortalidade na nossa própria natureza, antes de poder libertar-nos da angústia que aflige a humanidade por toda parte. Temos de nos manter em contato e em sintonia com o grande propósito da natureza, que é a evolução da Alma, e em função do qual existe todo o universo.

NOTAS:

[1] “É a nossa visão errada do propósito da vida que faz da Natureza algo tão duro; que provoca toda a angústia e as catástrofes que nos afligem em ciclones, tornados...”. Nesta frase, Robert Crosbie menciona a relação direta que há entre os pensamentos e as ações da humanidade, de um lado, e os ciclos geológicos e ecológicos do planeta Terra, de outro lado. A humanidade responde, de certo modo, pela vida mental do planeta. Cada vez que a vida do planeta decai no plano da mente da humanidade, a vida geológica também decai. O processo é regulado pela Lei dos Ciclos. Todos os níveis de consciência estão carmicamente interligados e interagem ativamente entre si. (Nota do editor de www.FilosofiaEsoterica.com .)

[2] Manvântara: um período de manifestação do Universo, ou de um sistema solar. Cada Manvântara é seguido de um Pralaya ou período de descanso, e depois surge outro Manvântara. (Nota do editor de www.FilosofiaEsoterica.com .)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CROMOTERAPIA NO PLANO ASTRAL

Cromoterapia é a aplicação de cores na terapia humana. É um método de tratamento muito desenvolvido entre nós. Embora não sendo especialista nessa técnica terapêutica, observamos que a simples aplicação das cores nos tratamentos mostrava-se de ação muito fraca. Parecia que a sua ação ampliava-se positivamente se fosse aplicada como fruto da mente do operador, isto é, de forma invisível, agindo apenas no Astral. Técnica também denominada de Cromoterapia Mental.

Há cerca de dez anos, um médico desencarnado japonês informava-nos que trabalhávamos com muito pouca energia quando apenas aplicávamos as cores físicas. Deixou-nos um exemplo: determinou que imaginássemos um campo banhado por intensa luz índigo, com matizes de carmim. Em seguida, mandou que projetássemos essa luz sobre um grupo de espíritos de baixo nível vibratório, quase todos obsessores, galhofeiros e parasitas. O efeito foi surpreendente: todos, sem exceção, transformaram- se instantaneamente em estátuas, nas posições em que se encontravam. Assemelhavam- se a estátuas de sal, como a mulher de Lot de que nos fala a Bíblia.

Dessa forma, tornam-se fáceis de serem removidos para lugares de tratamento ou ambientes compatíveis com seu grau evolutivo. Temos observado o efeito da combinação de cores sob comando mental sobre espíritos desencarnados e também em encarnados.
Apresentamos algumas combinações de cores que estamos estudando.


1 - Índigo + carmim = imobilização instantânea dos espíritos que se tornam como "estátuas de sal".
2 - Prata + violeta = elimina todo o poder mental dos magos.
3 - Prata + laranja = Para tratamento dos pulmões, vias aéreas superiores e Asma.
4 - Lilás + azul esverdeado = Aplicado em ginecologia, em Fibromiomas.
5 - Dourado + laranja + amarelo = Debela crises de angústia.
6 - Branco resplandecente = usado na limpeza.
7 - Verde efervescente = limpeza de aderências pesadas dos espíritos desencarnados.
8 - Disco azul = Energização e eliminação das Trevas.
9 - Vermelho + laranja + amarelo = Representa o fogo, usado para o domínio da mente.
10 - Prata + azul claro em cambiantes até lilás ou azul-turquesa = Úlceras.
11 - Azul + verde + laranja = Úlcera duodenal.
12 - Roxo = Energização.
13 - Amarelo até laranja claro = Dores em geral.
14 - Prata + violeta + laranja + azul = Câncer.
15 - Branco Cristalino = Limpa e Purifica.
16 - Violeta Intenso = Transmuta, regenera e recompõe.
17 - Lilás = Desintegra a energia densa provinda de sentimentos e ações negativas.
18 - Verde Escuro = Cicatrizante.
19 - Verde Claro = Desinfeta e Esteriliza.
20 - Azul Claro Médio = Acalma e tranquiliza.
21 - Amarelo = Energizante, tônico e vitamina para o corpo e espírito.
22 - Verde Limão = Limpeza e desobstrução dos cordões.
23 - Rosa = Cor da Fraternidade e do Amor Incondicional do Mestre Jesus.
24 - Laranja = Símbolo da energia, aura, saúde, vitalidade e eliminador de gorduras do sangue.
25 - Prata = Desintegra aparelhos e "trabalhos", corrige polaridade dos níveis de consciência.
26 - Dourado = Cor da Divindade, fortalece as ligações com o Cristo.
27 - Índigo = Anestesiante. Provoca intensa sonolência no espírito.
(Diversos Autores)


sábado, 8 de setembro de 2012

Reencarnação o fim das desigualdades sociais, do racismo e das guerras


    "Quem sou eu?", "De onde vim?", "Para onde vou?".
    "Desde tempos imemoriais, o ser-humano aborda essas questões, numa busca incessante por respostas que levem à sua verdadeira essência.
    Você acredita que a infância é, na verdade, uma continuação e não um começo?
    E que a família é um agrupamento de espíritos ligados entre si pelos laços energéticos, de afinidade ou divergência?
    A finalidade da Psicoterapia aliada à Reencarnação é eliminar nossas inferioridades e ampliar nossa capacidade de amar cada vez mais.
    O que vocês acham?"