domingo, 10 de julho de 2016

PROVAS CIENTÍFICAS DA REENCARNAÇÃO (PARTE 3 DE 5)


 
Crianças disseram lembrar de suas vidas passadas, e a investigação científica confirmou suas lembranças.
No Colorado, EUA, Gus Ortega, de 6 anos, disse que era o avô, que faleceu um ano antes dele nascer.
Quando tinha um ano e meio, Gus disse para seu pai após este trocar sua fralda: "Sabe papai, quando eu tinha a sua idade, eu trocava suas fraldas".
Gus disse coisas sobre o avô que não podia ter sabido por meios comuns. Por exemplo, disse: "Eu tinha uma irmã, mas ela morreu. Agora ela é um peixe. Umas pessoas muito ruins a machucaram". Só depois disso Ron, o pai de Gus, soube que a irmã do seu pai foi assassinada e jogada na baía de San Francisco. O pequeno Gus não poderia ter escutado essa história porque nem Ron sabia sobre a irmã do pai.
Gus também apontou o avô numa foto antiga, e disse: "Ah, este sou eu!"
PARTE 4: http://www.youtube.com/watch?v=EH83ZF...

IAN STEVENSON (CONTINUAÇÃO)
Ian Stevenson começou a prestar mais atenção a um detalhe antes praticamente ignorado no grupo de meninos e meninas que afirmavam ter vivido anteriormente. Na maioria dos casos, a criança portava uma marca ou defeito de nascença que parecia endossar um fato importante de sua vida prévia - por exemplo, duas pequenas marcas circulares na cabeça em posição e dimensões semelhantes às dos ferimentos que a pretensa personalidade anterior tivera ao ser baleada naquela região do corpo. Assim como marcas associadas a tiros, havia diversas outras remetendo a ferimentos causados por armas de fogo, facas, machetes, equipamentos industriais ou por acidentes envolvendo veículos com perda parcial de membros.
A pesquisa de Stevenson, com mais de 3.000 estudos de caso, fornece evidências discutidas por ele, apoiando a possibilidade de reencarnação, apesar de ele mesmo ter sido sempre muito cauteloso ao se referir a elas como "casos sugestivos de reencarnação". Stevenson nunca afirmou que os seus melhores casos comprovavam a reencarnação, já que as ferramentas contemporâneas da ciência ainda não são capazes de flagrar esse fenômeno. Ele sempre prestou atenção aos ataques dos céticos a seu trabalho - principalmente fraude, fantasia, distorções de significado cometidas por intérpretes e metodologia sujeita a falhas - e usava as críticas pertinentes para refiná-lo. Assim, o que divulgava eram casos que, em suas palavras, "sugeriam" reencarnação. Mas as evidências que sustentam os casos selecionados constituem um ótimo ponto de partida para se refletir a esse respeito.
Stevenson publicou apenas para as comunidades científica e acadêmica, e seus mais de 200 artigos e vários livros - trazendo ricos detalhes de pesquisa e argumentos acadêmicos - podem ser técnicos demais para um público leigo.
Ian Stevenson trabalhou por décadas uma imensa gama de material recolhido sobre esses casos em diferentes países, produzindo a partir dele muitas teses e livros. O mais importante deles, certamente, é Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects (Praegar Publishers, 1997).
Dividida em dois volumes, cada qual com mais de mil páginas repletas de ilustrações, essa obra fundamental examina em minúcias 225 casos escolhidos entre os quase três mil disponíveis nos arquivos do autor. Lançada no mesmo ano, uma versão mais acessível aos leigos, Where Reincarnation and Biology Intersect (Praegar Publishers), contém 65 casos condensados em quase 250 páginas.
Mesmo recheadas de detalhes, essas obras não despertaram interesse significativo entre a comunidade acadêmica e o público em geral. Segundo Roy Stemman, editor do site Paranormal Review, foi provavelmente por isso que Stevenson concordou em levar o premiado jornalista Tom Shroder (então editor sênior do jornal The Washington Post) a suas últimas viagens antes da aposentadoria, entre 1996 e 1998, para examinar casos no Líbano, na Índia e no sul dos Estados Unidos. Dessa jornada resultou o livro Almas Antigas (lançado em 1999 e publicado em 2001 no Brasil pela Editora Sextante), no qual Shroder mostra não apenas detalhes de Stevenson em ação, aplicando a sua metodologia, como o lado humano dessas pesquisas, desprezado nos textos científicos.
Com a aposentadoria de Stevenson, em 2002, a cadeira Carlson de psiquiatria da Universidade de Virgínia foi assumida por Bruce Greyson. Jim Tucker, psiquiatra infantil e professor assistente no Departamento de Psiquiatria da universidade, é quem tem dado seqüência às investigações de casos relativos à reencarnação e a outros temas parapsicológicos, com o apoio de Greyson e de outras pessoas da equipe. Jim Tucker continua com o trabalho de Ian Stevenson com crianças, concentrando-se em casos norte-americanos.

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